Normas jornalísticas F.A.I.R. para as emissões rurais

Introdução

Em 2018, a Radios Rurales Internationales começou a seguir as normas V.O.I.C.E. para a realização das suas transmissões agrícolas. Estas normas ajudam as emissoras e emissores a produzir emissões que fornecem informações práticas, permitem aos agricultores exprimir as suas opiniões e trazem um grande número de ouvintes empenhados. A RRI também concebeu uma lista de controlo que os emissores podem usar para avaliar os episódios das suas emissões agrícolas segundo as normas V.O.I.C.E. (Podem consultar as normas V.O.I.C.E. e a lista de controlo aqui.)

As emissoras rurais têm também que respeitar as normas jornalísticas. Têm que servir bem os seus ouvintes quando as suas emissões comunicam informações precisas sobre um assunto importante, como o período de sementeira ou como misturar os fertilizantes, ou quem devem contactar em caso de urgência. As emissoras oferecem também assistência aos seus ouvintes ao apresentar todos os lados de um assunto controverso. Os ouvintes e as ouvintes irão recompensar uma estação de rádio fiável, ou seja uma estação de rádio que lhes oferece informações precisas e um leque de opiniões, com a sua fidelidade.

A RRI pretende ajudar as emissoras a ganhar a confiança dos seus ouvintes. è a razão pela qual ela as quer iniciar às normas jornalísticas F.A.I.R. que têm de respeitar para as emissões agrícolas. Esperamos que as emissoras achem esta ferramenta útil. Incentivamo-los a deixar-nos as suas impressões sobre as normas F.A.I.R., para que as possamos melhorar com o tempo. Enviem os vosso comentários para info@farmradio.org

Normas F.A.I.R. para as emissoras que produzem emissões agrícolas.

Aqui as normas, tais como as declarações que uma emissora ou um emissor rural deve aplicar e fazer respectivamente no contexto do seu trabalho:

Imparcialidade e equilíbrio: A colheita das informações presentes nas minha noticias e emissões deve ser efectuado de forma imparcial e equilibrada. Devo apresentar um conjunto de opiniões, e respeitar o direito dos meus ouvintes de estar informados de todas facetas de uma situação.

Exatidão: As informações que eu transmito devem ser factuais e baseados em pesquisa. Devo apresentar todos os factos pertinentes existentes, e esclarecer toda ambiguidade entre uma opinião ou um ponto de vista e um facto.

Integridade: Devo ser pessoalmente integre e raramente dar a minha opinião sobre os assuntos tratados, sobretudo quando estes são controversos. Se tomar uma posição, deve ser apenas para estimular o provocar o debate. Se um assunto me disse diretamente respeito, tenho também de o admitir em antena.

Respeito: Devo respeitar os ouvintes que produzem para as suas famílias e o conjunto da população, e isto, muitas vezes em condições difíceis. Devo respeitar a diversidade dos meus ouvintes, e não ter preconceito sobre a raça, o género, a idade, a religião, a etnia, a cultura, crença ou outros factores. Todos os convidados do programa devem ter o meu respeito, e o conteúdo das minhas emissões deve respeitar os meus ouvintes.

Imparcialidade e equilíbrio

A colheita das informações presentes nas minha notícias e emissões deve ser efectuado de forma imparcial e equilibrada. Devo apresentar um conjunto de opiniões, e respeitar o direito dos meus ouvintes de estar informados de todas as facetas de uma situação.

Toda emissão de informação e todo boletim informativo de boa qualidade é caracterizado antes de tudo pelo seu conteúdo imparcial e equilibrado. É o que procuram os meus ouvintes, que querem conhecer todas as informações e opiniões pertinentes, em particular sobre um assunto ou um tema controverso ou importante. Idealmente, uma boa emissão agrícola deve apresentar todas as facetas de um assunto controverso de forma objectiva e imparcial, a fim de conseguirem formar sua opinião por si próprios.
No entanto, é por vezes impossível assegurar esse equilíbrio numa só emissão por restrições temporais, a não disponibilidade do convidado, ou outros problemas. Quando é o caso, garantiria esse equilíbrio ao longo de uma série de emissões. Por exemplo: um episódio poderia abordar uma faceta do assunto, e o seguinte outra.

O facto de ser imparcial e equilibrado não significa que deva aprovar sem contestar qualquer ponto de vista. Com efeito, a imparcialidade e o equilíbrio necessitam muitas vezes que eu coloque as questões difíceis e objectivas, questões que podem refutar as crenças populares ou de longa data, ou as opiniões de pessoas importantes.

A imparcialidade pressupõe também que eu deva ter uma atitude que encoraja os convidados que contem uma parte importante da situação, mesmo que incomodados por falar na rádio, ou pouco habitua- dos a exprimir a sua opinião.

Pode ser que tenha de proteger a identidade de uma pessoa que acredite que vai sofrer caso fale. Nesses casos, não divulgarei a identidade da pessoa em questão. No entanto, tenho de garantir que essa pessoa tenha o direito legítimo de se exprimir, e que a sua solicitação de permanecer anónima é justificada. Em situações dessas, antes de tomar uma decisão, devo discutir a questão com outra pessoa da estação de rádio em quem as pessoas confiem, e que faça prova de fiabilidade e integridade na sua profissão de jornalista.

Tomarei precauções no que se refere a opiniões extremas, em particular as que possam suscitar ódio para um grupo ou uma pessoa, ou incentivar à violência. Uma emissão agrícola imparcial e objectiva deve separar-se desse tipo de opiniões. Infelizmente, a rádio pode ser um utensílio de propagação muito eficaz de ódio e violência, e pode ser tentador faze-lo. Em termos de radiodifusão, este tipo de comportamento constitui uma violação grave das normas jornalísticas F.A.I.R. Se um convidado faz em antena uma declaração que possa suscitar ódio ou violência, tenho de o notificar. Tenho de por o convidado face às suas responsabilidades, e, no caso de ele ou ela recusar retirar as afirmações ofensivas, encurtarei a entrevista.

Com cuidado relativamente ao tempo de antena que dou a opiniões extremas, tenho que encontrar um momento durante a emissão para examinar com delicadeza as razões profundas por trás desse ódio ou violência.

Há situações particulares onde temos de ser mais prudentes no que toca as questões de imparcialidade e equilíbrio, como no caso em período de eleições. Por exemplo: uma questão agrícola importante pode ser levantada durante uma campanha eleitoral, e os vários candidatos podem ter varias opiniões e propor várias soluções. Devo apresentar essas opiniões e soluções de forma objectiva. Se a minha estação pertence a um candidato que se quer tornar ator da vida publica, ou ocupar uma posição de responsabili- dade no seio de um partido, tenho também de comunicar essa informação aos meus ouvintes.

A imparcialidade e o equilíbrio requerem uma certa capacidade de discernimento. Por exemplo: pode ser que dois ou três candidatos principais com mais chances de ser eleitos. Provavelmente cinco ou seis que podem perder. Devo fazer prova de discernimento quando vem o momento de decidir quanto tempo devo ceder para a cobertura da campanha dos candidatos ‘preferidos’ e dos que têm menos chances de ganhar. No interesse dos meus ouvintes, vou fazer o melhor que conseguir para cobrir as campanhas dos candidatos preferidos. No entanto, também terei de reportar sobre os outros candidatos.

Tenho também que fazer prova de imparcialidade, objectividade e discernimento no que toca aos fóruns telefónicos e entrevistas de rua. É sempre bom ouvir opiniões espontâneas e interessadas exprimidas livremente. Ainda assim, não podemos esquecer que os fóruns telefónicos e entrevistas de rua não são estudos científicos. No caso, ao longo de um fórum telefónico, as cinco pessoas chamadas partilham a mesma opinião, isso não significa que toda a gente partilha essa opinião. As chamadas podem tanto vir de pessoas mais desfavorecida, como de pessoas instruídas de sexo masculino (estas são as pessoas que constituem mais frequentemente os fóruns telefónicos). Vou tomar as medidas possíveis para contactar com pessoas menos susceptíveis de ligar, fazendo por exemplo visitas no local. (Este ponto está especificado no Guia Pratico para a radiotransmissão da RRI sobre os fóruns telefónicos.)

Se o assunto abordado é importante ou controverso, mas as chamadas não refletem todas as opiniões já existentes, tenho de conseguir apresentar as outras facetas do dito assunto noutras emissões.

Mesmo que me deva esforçar para ser imparcial e objectivo, devo produzir uma emissão radiofónica que incentive a agricultura de exploração domestica, tal com as populações rurais.

Exatidão

As informações que eu transmito devem ser factuais e baseados em pesquisa. Devo apresentar todos os factos pertinentes existentes, e esclarecer toda ambiguidade entre uma opinião ou um ponto de vista e um facto.

Os factos são importantes. Tenho de fazer pesquisa para me assegurar que estou a divulgar os factos mais importantes e pertinentes sobre um assunto. Por exemplo: nos meus boletins meteorológicos e boletins de informação sobre o mercado, tenho que verifica os factos para garantir que as informações que forneço são precisas e atuais na medida do possível, e que vêm de uma fonte fiável e digna de confiança. (Se as informações estiverem erradas e desatualizadas, isso irá afectar a reputação e fiabilidade da minha emissão e da minha estação.)

Quando recolho informação junto de outra pessoa, tenho exercer o meu julgamento, e fazer pesquisa, para confirmar ou invalidar as suas observações.

Quando possível, devo citar as minhas fontes de informação, e identificar um preconceito que haja contra essa fonte.

Por exemplo: se estou a fazer uma reportagem sobre uma manifestação de agricultores que exigem que as estradas sejam arranjadas, não posso afirmar que os manifestantes eram 200, a não ser que estejas estado presente e feito uma contagem, ou que uma pessoa de confiança lá tenha estado e os tenha contado, ou feito uma avaliação realista. À falta disso, posso dizer “Segundo alguns observadores, havia 200 manifestantes”. Ou melhor ainda: “Os organizadores da manifestação estimaram que havia à volta de 200 participantes”, caso tenham sido os organizadores a ceder esse número.

Claro, não há nada mais exato do que puder declarar “Estive lá e vi.”
Devo sempre trabalhar com uma base factual. Com efeito, isso torna as minhas notícias e as minhas emissões mais credíveis, e portanto impactantes. Por exemplo: se estou a produzir um artigo sobre a maneira como a alteração climática afecta os agricultores e agricultoras locais, posso simplesmente dizer que: “A estação foi muito perturbada pela alteração climática ao longo dos últimos dez anos” Mas seria muito mais dramático e eficaz dizer: “Os dados meteorológicos dos últimos dez anos indicam uma diminuição de 40 por cento das chuvas na região e uma redução da duração do período de cultivo de dois meses.”

Tenho de ter cuidado com as crenças mais generalizadas. Por exemplo: durante largos anos, houve varias falsas alegações de que um remédio tinha sido encontrado contra o VIH e a sida, e muita gente foi enganada. Outro exemplo: vários agricultores acreditam que queimar os resíduos das colheitas anteriores é bom para melhorar a fertilidade do solo. De facto, há provas que confirmam que isso pode ser verdade, no entanto estudo científicos comprovam o contrario, e que a queima geralmente reduz a fertilidade do solo. Mais um exemplo: há uma nova variedade de mandioca capaz de resistir às doenças que pode ajudar os agricultores ugandeses a resistir a certas doenças mais graves. Curiosamente, espalhou-se um rumor segundo o qual esta nova variedade de mandioca provocava cancro. Este rumor estava totalmente errado, mas propagou-se muito rápido. Para respeitar as normas de jornalismo, uma estação que fale numa emissão desta nova variedade de mandioca deve desmentir este rumor usando as provas e os factos.

Neste género de situações, devo confirmar os factos, consultar especialistas e denunciar falsas alegações. É a razão pela qual, depois de ter efectuado pesquisas sobre o assunto abordado, poderei dizer que: “os estudos mais fiáveis afirmam que a queima dos resíduos das colheitas anteriores reduz em geral a fertilidade do solo, e danifica o desempenho das culturas seguintes a longo prazo.”. Não obstante, tenho de dizer isto de maneira respeitosa para com os meus ouvintes, sem que sintam que os estou a julgar.

Tenho que relembrar que os especialistas afirmam que os seus colegas agricultores e eles próprios descobriram que isto é verdade na maior parte do tempo. Pode ser que seja só o seu ponto de vista ou o de uma empresa ou governo para o qual trabalhem. Se for o caso, tenho que pedir aos especialistas provas do que dizem.

Os estereótipos são também um problema. Por exemplo: há quem acredite que em África ocidental, todos os pastores são peúles, e que criam problemas aos agricultores e agricultoras rurais. Os Peules e o seu gado são por vezes acusados de serem responsáveis por algo mau que aconteça numa região, incluindo violações, assaltos, ou destruição das colheitas. Há vários estereótipos injustos e nocivos. É importante evitar estereotipar uma pessoa ou um grupo, tal como uma opinião étnica, cultural, religiosa ou outra.

Durante as reportagens, vou cingir-me aos factos como os conheço e evitar reforçar estereótipos.

Vou ajudar os meus ouvintes a perceber a diferença entre um facto e uma opinião no que toca a assuntos importantes. As opiniões devem ocupar um lugar crucial nas minhas emissões agrícolas. As opiniões revelam o que sentem realmente os indivíduos e grupo de indivíduos acerca de certos assuntos, e quais podem ser as sus reações. No entanto, é fundamental que os meus ouvintes estejam informados de todos os factos importantes de um assunto, e que haja provas para sustentar esses factos.

Farei de tudo para recolher e insistirei com as pessoas para obter os factos. Como representante do meu público, devo colocar as questões que os agricultores e agricultoras meus ouvintes colocariam. Desse modo, se uma empresa de sementes afirma que uma variedade específica de semente permite multiplicar o rendimento por dois, tenho que lhe pedir provas disso. Se um agente de divulgação declara que um novo método de trabalho de campo permite aumentar as colheitas, pedir-lhe-ei provas.

Integridade

Devo ser pessoalmente integre e raramente dar a minha opinião sobre os assuntos tratados, sobretudo quando estes são controversos. Se tomar uma posição, deve ser apenas para estimular o provocar o debate. Se um assunto me disse diretamente respeito, tenho também de o admitir em antena.

Tenho de me esforçar para permanecer neutro, imparcial e objectivo em todas as emissões. Devo trabalhar para o bem da comunidade, procurar a verdade, reportar os assuntos abordados com integridade e independência e assumir a responsabilidade das minhas ações.

Tenho de estar particularmente atento quando tenho uma opinião pessoal sobre o assunto tratado, sendo que me fica difícil parecer imparcial. Se algum aspecto da minha vida ou experiencia é pertinente para o assunto em mãos, devo faze-lo saber antecipadamente. Por exemplo: se já trabalhei para uma empresa que esteja a vender um novo produto agrícola, devo avisar o meu público. Se a minha irmã, ou outro membro da família é o dirigente de uma manifestação cujos participantes contestam o aumento de preços de produtos agrícolas, também tenho que o mencionar.

Mesmo que tenha um conhecimento aprofundado sobre um assunto, sei que a minha responsabilidade enquanto animador ou entrevistador consiste apenas a reunir factos e as opiniões de outros a divulga-los.

Por vezes pode acontecer que exprima a minha opinião acerca de um assunto controverso, mas apenas para estimular uma discussão, ou levar alguém a fornecer mais informações. Em ambos os casos devo-me distanciar da opinião dada. Por exemplo: numa entrevista com o responsável de uma clínica, posso dizer: “Está portanto a dizer que se eu for uma mulher que sofre de dores muito fortes ao nível da pélvis’, que não há nada que possa fazer para me ajudar, estou correto?’

Integridade pressupõe que não só vou dizer ao meu público o que sei, como admitir o que não sei. Por exemplo: se estou a preparar um artigo sobre os poços contaminados por um produtos químico tóxico, tenho que dizer aos meus ouvintes quantos poços foram afectados, e mais qualquer outra informação de deva de ser assinalada. Mas tenho também que lhes admitir se ainda não souber a origem da contami- nação, ou se esta se espalhou ou não. Direi também ao meu público que continuarei a minha pesquisa.

A minha integridade e credibilidade são particularmente importantes quando se trata de notícias dramáticas e sensíveis, onde as pessoas podem tentar fazer divulgar rumores e noticias falsas. Por exemplo, há mito de que consumir muita batata-doce alaranjada corrige a visão, o que é totalmente errado. Há também outro rumor que se faz passar por facto, o da mandioca falsamente cancerígena já mencionada.

Por vezes não vou encontrar ninguém para corroborar uma faceta que toque a uma situação já muito controversa. Nesse caso, serei honesto com o meu público em relação às medidas que tomei para encon- trar tal pessoa, e acrescentarei que vou continuar as minhas pesquisas.

Tenho também que explicar porque quando um convidado se ausenta da emissão. E mesmo que seja factual afirmar que ‘A Senhora Ministra X não nos pode ceder uma entrevista’, mostra integridade e objectividade completar ‘porque foi assistir ao casamento da sua filha.’

O meu convidado pode também se ter simplesmente esquecido que me tinha prometido uma entrevista. Vou dar sempre o benefício da dúvida ao meu convidado, e continuar a tentar entrar em contacto com ele, serei transparente com o meu público nesse ponto.

Às vezes, pode acontecer que depois de ter contacto com agricultores ou agricultoras locais, a minha estação de rádio queira pronunciar-se sobre uma prática agrícola particular. Por exemplo: a minha estação podia aproveitar uma emissão sobre uma cultura, para promover outra, como a do feijão em associação com a do milho, uma maneira melhor de fabricar adubo, ou uma técnica para conservar milho que evita que a colheita seja destruída por outros organismos. Nesses casos, devo avisar o meu público que estamos a tomar uma posição, e explicar-lhes porquê. Devo também especificar as emissões que vão seguir essa escolha. No entanto, não posso deixar de divulgar um conjunto de opiniões sobre a tal prática agrícola na emissão.

Respeito

Devo respeitar os ouvintes que produzem para as suas famílias e o conjunto da população, e isto, muitas vezes em condições difíceis. Devo respeitar a diversidade dos meus ouvintes, e não ter preconceito sobre a raça, o género, a idade, a religião, a etnia, a cultura, crença ou outros factores. Todos os convidados do programa devem ter o meu respeito, e o conteúdo das minhas emissões deve respeitar os meus ouvin- tes.

Tem que haver uma relação especial entre a minha emissão e o seu público. Essa relação deve ser baseada num entendimento implícito e verbal. Eu comprometo-me a produzir uma emissão interessante, pertinen- te e objectiva, e os meus ouvintes comprometem-se a ouvir e a reagir, e eventualmente a tomar medidas com base no que ouviram. Trata-se de um entendimento de respeito mútuo. Devo mostrar esse respeito mostrando uma variedade de pontos de vista, e noticias e opiniões, ficando neutro e abertos às ideias, e até mesmo às opiniões menos populares.

Devo tratar os meus convidados e intervenientes de forma respeitosa e justa. Devem saber e perceber o porquê de serem convidados para a emissão, quais os assuntos de que vão ter que falar afim que se possam preparar. Isso não significa que não colocarei questões difíceis aos meus convidados. Antes o contrário. Como representante do meu público, devo colocar-lhes as questões difíceis do meu público. Tudo mantendo-me cortês com os meus convidados

Acontece também que nos enganemos. Quando me engano em tempo de antena, devo admiti-lo o mais rapidamente possível. É um sinal de respeito para com os membros do meu público, e faz parte do com- promisso que tenho com eles.

Se alguém fizer uma queixa contra a minha emissão, devo resolve-la e responder o mais rápido possível. Se a queixa for seria, apresentarei o problema aos responsáveis da minha estação.

Outras fontes sobre as normas jornalísticas:

The British Broadcasting Corporation, undated. Editorial Guidelines. http://www.bbc.co.uk/editorialguidelines/guidelines

The Canadian Broadcasting Corporation, undated. Journalistic Standards and Practices. http://www.cbc.radio-canada.ca/en/reporting-to-canadians/acts-and-policies/programming/journalism/

National Public Radio (NPR), undated. NPR ethics handbook. http://ethics.npr.org/

Australian Broadcasting Corporation, 2011. ABC Editorial Policies—Principles and Standards. http://about.abc.net.au/wp-content/uploads/2015/09/EdPols2015.pdf

Agradecimentos

Redação : Liz Hughes. Há mais de 40 anos que a Liz Hughes trabalha no sector canadiano da imprensa escrita, rádio, televisão, e jornalismo em linha, onde é jornalista, realizadora, chefe de produção, diretora de publicação e diretora. É membro do conselho de administração da RRI; Com a colaboração de: Doug Ward, presidente do conselho de administração da RRI; Sylvie Harrison, chefe de equipa encarregada do desenvolvimento dos empregos radiofónico da RRI; Vijay Cuddeford, redactor de FRI; Kevin Perkins, direc- tor geral do RRI; Edwin Kumah Drah, agente de desenvolvimento dos empregos radiofónicos da RRI-Gha- na; e Rosemary Gaisie, Ghana Broadcasting Corporation e formadora da RRI.

Projeto realizado com o apoio financeiro do Governo do Canada Projeto realizado com o apoio finan- ceiro do governo do Canada, concedido pelos Negócios Mundiais Canada (AMC)

Translated with funding from USAID.
USAID Washington Development objective: to support the New Alliance ICT Extension Challenge Fund through the implementation of affordable, scalable, and diverse ICT extension services.
AID-OAA-A-16-00003